SOU PROFESSOR, E DAI...!?

SOU PROFESSOR, E DAI...!?
"PROFESSOR, EU...? SIM, PORQUÊ?
" Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo(...) Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto(...) Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar " Pablo Neruda

Textos para aula de Filosofia do Professor Barroco...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

 
Galo Mineiro



Um fazendeiro tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo para reproduzir.

Um dia, ele vai a uma agropecuária e diz para o vendedor:

- Procuro um bom galo capaz de cobrir as minhas 180 galinhas.

O vendedor puxa uma gaiola com um galo paulista enorme, musculoso,com a crista de pé, de topete, olhos azuis e uma tatuagem dos Rolling Stones no peito, e diz:

- Leva esse aqui, o Alberto. Ele não falha.

O fazendeiro leva o galo e, no dia seguinte, pela manhã, solta o galo no galinheiro.

O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e dá duas sem tirar. Pega a segunda, dá a primeira, e quando está já na segunda... cai frito.

O fazendeiro volta na loja e grita:

- Este galo puto comeu duas galinhas e capotou.

O vendedor se desculpou e puxou outro galo: Preto, de crista amarela, olhos cinzas e tênis da Nike.

- Esse aqui é o Fernando. Não falha nunca.

O fazendeiro volta com o galo e repete a história: solta o bicho no galinheiro, e o galo sai alucinado: come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça, na terceira ele faz o 69 e quando estava bombeando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.

O fazendeiro, emputecido, volta na loja e diz:

- Escuta aqui, ô filho da mãe aquele galo broxa caiu morto. É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo nesta merda.

Então o vendedor puxa um galo desnutrido, sem crista nem penas,com olheiras, corcunda, com tênis Bamba de lona e uma camisa azul claro que dizia “Nóis né fraco não” e diz ao fazendeiro:

- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Gaudêncio e chegou por engano num carregamento que veio de Minas Gerais

O fazendeiro, puto da vida, leva o galo pensando: 'O que vou fazer com este galo Mineiro , todo franzino?

Chegando na fazenda, solta o Gaudêncio no galinheiro:

O galo tira a camisa e sai enlouquecido traçando as 180 galinhas de uma

vez só....Da uma respirada...... e traça as 180 galinhas de novo...

Sai correndo e pega o pastor alemão.....Aí o fazendeiro pega ele, dá dois sopapos e para acalmá-lo, acaba trancando-o na gaiola.

- Caramba, que fenômeno! As galinhas ficaram doidonas!

No dia seguinte solta o bicho de novo: o galo sai faturando tudo que vê: o cachorro, o porco e duas vacas....

O fazendeiro corre, pega ele pelo pescoço, dá uma chacoalhada para acalmá-lo e joga ele na gaiola de novo.....

No terceiro dia, o fazendeiro encontra a gaiola toda arrebentada, as galinhas com as xanas para cima, o porco com o rabo pro sol, raposas passando Hipoglós na bunda, uma capivara mancando, um pônei sentado no gelo......

Até que, de repente, distância, vê o Gaudêncio caído no chão e os urubus voando em círculos sobre o pobre galo...
- Nããããooo... O Gaudêncio morreeeuuu ...
o meu Gaaauuudêêênnnciiiooo!

O melhor galo do mundo!
No meio do lamento e da choradeira, cuidadosamente o Gaudêncio abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:
- SILÊNCIO Ô FIO DUMA ÉGUA! AQUELAS CRIÔLAS TÃO QUASE DESCENDO AQUI!