Escolas terão cartilha contra preconceito sexual
tweet São Paulo - A senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse que o Ministério da Educação vai preparar cartilhas contra o preconceito em relação à orientação sexual que serão distribuídas nas escolas. A informação foi dada durante evento com a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) para o lançamento da "Marcha Contra a Homofobia" e do "Disque 100" para a população LGBT, na Casa das Rosas, em São Paulo. A ministra disse que a posição contra o preconceito é um posicionamento do governo Dilma.
Segundo a senadora, uma pesquisa realizada pela Fipe em 501 escolas públicas de todo o País, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 87,3% das pessoas têm preconceito em relação à orientação sexual. Para ela, o objetivo da cartilha é expandir o conceito de aceitação da diversidade.
"É preocupante o preconceito e a violência. O Brasil retrocedeu em relação dez ou 12 anos." Marta comparou o Brasil à Argentina, dizendo que o país vizinho era mais avesso em relação à aceitação do homossexualismo e hoje legalizou o casamento entre gays. "E nós temos o espancamento de gays", disse, referindo-se a casos recentes de agressões na capital paulista. A senadora se diz confiante na aprovação do PL 122, contra a homofobia
SOU PROFESSOR, E DAI...!?
" Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo(...) Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto(...) Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar "
Pablo Neruda
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Cartilha sobre orientação sexual nas escolas......
Cartilha sobre educação sexual gera polêmica
Uma cartilha sobre educação sexual que será distribuída a 400 mil estudantes da rede pública deve provocar polêmica. A agenda foi elaborada pelos Ministérios da Educação e Saúde e busca conscientizar o jovem por meio de termos e expressões próprias dos adolescentes.
O livro fala com clareza sobre masturbação, compara o beijo ao chocolate e informa: beijar não engorda. Ao contrário, queima calorias. Já o uso da camisinha é abordado em uma história em quadrinhos, que ensina o momento e o jeito corretos de usar preservativos. O texto sugere que o jovem treine colocar o preservatico para estar "craque na hora h" e orienta que o sexo seja feito com sedução.
Ainda na cartilha, o adolescente encontra um cantinho para escrever sobre as várias formas de "ficadas": namorar, sair, transar...
A publicação foi testada no ano passado com alunos da rede de ensino do Distrito Federal e, neste mês, será distribuída em escolas públicas de todo o país. O trabalho levanta a discussão: é um estimulo excessivo à sexualidade ou apenas reflete a realidade vivida pelos adolescentes?
"Nosso objetivo é conscientizar o jovem e não incentivar uma vida sexualmente ativa. Isso é uma escolha pessoal", diz a coordenadora de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) do Ministério da Saúde, Mariangela Simões.
A psicóloga Laércia Vasconcelos afirma que a cartilha é um avanço, mas faz um alerta: escola e família precisam acompanhar a aplicação das dicas. "É um livro para jovens, não é para crianças. O professor precisa adaptar a discussão aos interesses da sala, aos valores e até a religiosidade, que o nosso povo tem", falou.
Fonte: G1
Uma cartilha sobre educação sexual que será distribuída a 400 mil estudantes da rede pública deve provocar polêmica. A agenda foi elaborada pelos Ministérios da Educação e Saúde e busca conscientizar o jovem por meio de termos e expressões próprias dos adolescentes.
O livro fala com clareza sobre masturbação, compara o beijo ao chocolate e informa: beijar não engorda. Ao contrário, queima calorias. Já o uso da camisinha é abordado em uma história em quadrinhos, que ensina o momento e o jeito corretos de usar preservativos. O texto sugere que o jovem treine colocar o preservatico para estar "craque na hora h" e orienta que o sexo seja feito com sedução.
Ainda na cartilha, o adolescente encontra um cantinho para escrever sobre as várias formas de "ficadas": namorar, sair, transar...
A publicação foi testada no ano passado com alunos da rede de ensino do Distrito Federal e, neste mês, será distribuída em escolas públicas de todo o país. O trabalho levanta a discussão: é um estimulo excessivo à sexualidade ou apenas reflete a realidade vivida pelos adolescentes?
"Nosso objetivo é conscientizar o jovem e não incentivar uma vida sexualmente ativa. Isso é uma escolha pessoal", diz a coordenadora de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) do Ministério da Saúde, Mariangela Simões.
A psicóloga Laércia Vasconcelos afirma que a cartilha é um avanço, mas faz um alerta: escola e família precisam acompanhar a aplicação das dicas. "É um livro para jovens, não é para crianças. O professor precisa adaptar a discussão aos interesses da sala, aos valores e até a religiosidade, que o nosso povo tem", falou.
Fonte: G1
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